
TARSILA
A ARTE CRIA O VINHO COPIA

Estávamos andando por aí e resolvemos bater um papo com a Tarsila do Amaral (somos chiquérrimos!) sobre modernismo e quebra de padrões.
A gente já tinha se inspirado muito na tia dela (Ah! Já íamos esquecendo de contar essa: a sobrinha-neta da Tarsila do Amaral também se chama Tarsila do Amaral) pra construção do 22 e ficamos mais do que felizes quando conversamos diretamente com a família Amaral.
A conexão foi tão grande que o resultado não poderia ser diferente.



Há quem diga que A Lua era a obra favorita de seu ex-marido e um de seus maiores admiradores – o poeta modernista Oswald de Andrade. A obra representa o casamento perfeito entre os elementos de forte presença e movimentos de vanguardas europeias e a tradição e o cenário de arte brasileira. Não a toa A Lua foi comprada em 2019 pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), por aproximadamente 20 milhões de dólares, tornando-se a obra mais cara já vendida por um artista brasileiro.





Foi na união de dois de seus principais trabalhos – A Negra (1923) e Abaporu (1928) – que Tarsila concebeu Antropofagia. A obra promove o entrelaçamento entre os dois seres, das respectivas obras, interligados entre si. A ausência de faces, em uma cabeça minúscula em comparação ao enorme corpo, remete à minimização e a inexistência dos pensamentos uma vez que estes encontram-se em sua forma mais primitiva, ligados às suas raízes. A obra é um dos principais símbolos do movimento Antropofágico de Tarsila.






